quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Deixem passar o progresso

Não conheço a história desta "Aula Infantil Cantina e Balneário", provavelmente surgia na versão tardia do movimento higienista do final do séc. XIX/início do séc. XX. Seja como for, do ponto de vista do ordenamento e do respeito pelo passado é uma afronta, quem por lá passa todos os dias pode muito bem perguntar: como foi possível entalar este pedaço de Lisboa entre dois prédios, ainda por cima feios?

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Falta de civismo

Temos um certo vício de criticar os responsáveis políticos esquecendo a velha frase dos "telhados de vidro". Digo isto indignado pelo que acabei de ver. Fui ao ecoponto deixar o lixo que produzo devidamente separado, nesta zona a autarquia acabou e bem com as casas do lixo e obriga agora cada um a separar o seu lixo num ecoponto mais completo, que inclui, nomedamente, lixo orgânic, embalagens, papel e cartão, assim como vidro. Antes de prosseguir uma nota para o ecoponto amarelo, não percebo porque existe apenas um, quando a maior fatia dos resíduos parecem ser embalagens, só não são porque a separação falha.
O que se passou acontece com frequência, abri o contentor amarelo e não é que deparo com uns bons quilos de batatas podres. Que falta de civismo! Assim não se queixem que o país "não vai para a frente", pois nas pequenas coisas seria de se avançar, seria sinónimo de cidadania pro-activa, além disso é o mínimo que cada um pode fazer.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Por cá ando

Não tenho propriamente a preocupação de saber se chego a alguém ou a quem chego, embora o blog tenha um contador (a julgar por ele não são muitos). Tenho experiência suficiente para saber que um blog não se faz num dia e quando assim é morre dias depois. Assumi desde o início que avançaria aos poucos, por um lado, porque não conheço o suficiente do processo, o que me obriga a documentar relativamente a algumas temáticas; e, por outro lado, sendo neste caso o mais importante, porque a disponibilidade é pouca. Acreditem que quando assumo que estou com pouca disponibilidade é porque estou mesmo, de qualquer modo continuarei a dedicar-me ao blog, sobretudo porque ainda acredito que podem surgir opiniões similares e podem mesmo surgir blogs com as mesmas intenções, o que seria óptimo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Há coisas disparatadas, não há?

Quis saber alguma coisa sobre a Carta de Ruído da Cidade de Lisboa e pesquisei por esses termos. Não imaginam o meu espanto, uma das opções levou-me à revisão do PDM http://pdm.cm-lisboa.pt/rev_est12.html no capítulo sobre Zonamento Acústico da Cidade de Lisboa, até aqui tudo bem. A perplexidade começa quando abro um ficheiro em PDF que me é oferecido, pois através dele posso confirmar que não existem referências à Calçada de Carriche, contrariamente o Paço do Lumiar figura como zona de tipo II, ou seja, com bastante sensibilidade ao ruído. Bem, ou não efectuaram medições nesta zona, o que seria uma vergonha, pois é densamente povoada, ou então o Paço do Lumiar tem para os decisores outro estatuto.
Não sei se a revisão do PDM se encontra concluída, se foi concluída com base nestes documentos é uma vergonha. Caso queiram ir de imediato ao documento em questão é este o link http://pdm.cm-lisboa.pt/pdf/RPDMLisboa_zonamento_acustico.pdf
Por agora fico por aqui, mas como esta temática é central no blog voltarei a ela caso obtenha mais dados.

domingo, 4 de novembro de 2007

O esquecimento da muralha fernandina

Longe da Lisboa dos turistas a muralha fernandina, que separa Lisboa de Odivelas, é desconhecida pela maioria, embora seja património vivo desta cidade, em parte em dose dupla, pois corresponde também a um local de olival, lembrando o Olival Basto, ali tão perto.