quarta-feira, 14 de maio de 2008

Actualização do blog

Lamento a falta de actualização do blog, mas após o ocorrido perdi um pouco o ânimo, além de ter perdido algum material que considero necessário, por exemplo, uma máquina fotográfica razoável e a segurança necessária para andar com ela a fotografar na rua. Não quero com isto terminar o blog, repensarei a questão mais tarde, pois de momento a disponibilidade é pouca. Por outro lado, a ausência de espaços similares dedicados aos problemas da Calçada de Carriche e zonas circundantes desmotiva um pouco, até porque serei das pessoas que menos conhece os problemas e o passado.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Esquecimento ou descuido

Creio que quem frequente a Quinta das Conchas e dos Lilazes já viu esta área melhor cuidada, no passado verão tinha peixes e a água permitia ver a nossa expressão no fundo. O cenário actual não é muito atractivo, a água está suja e a zona circundante daria alimento a um rebanho de ovelhas, tal é o tamanho da erva. E pena, pois este é sem dúvida um dos melhores espaço verdes da cidade e a seguir a Monsanto o mais frequentado ou será mesmo mais frequentado, tal o fervilhar de vida nos dias de sol.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ruído ruído ruído - alguém o cale

A comunicação social revelou ontem e revela hoje que um estudo da Federação Europeia para os Transportes e Ambiente aponta o ruído como a causa de morte de 50 mil pessoas por ano na União Europeia, adicionalmente é também a causa de doenças do coração que afecta 200 mil habitantes da UE todos os anos. Os dados são preocupantes, contudo mais preocupante parece ser o facto do problema do ruído não fazer parte da agenda política. Aliás, nem da agenda política, nem verdadeiramente da mediática, nem da agenda pública. Ainda me pergunto se sou o único afectado pelo ruído. Eventualmente o elevado número de apartamentos à venda constantemente na Calçada de Carriche terá como motivo o ruído. Pessoalmente confesso-me agustiado com o problema e se não forem tomadas medidas será esse o caminho a seguir. Não entendo, nem aceito a dualidade de critérios relativamente ao Eixo Norte-Sul. Pior ainda, não vejo qualquer tipo de mobilização capaz de pressionar os poderes políticos a resolver o problema do ruído na Calçada de Carriche, não existe ou pelo menos não conheço nenhuma associação de moradores, os partidos só falam na questão nos momentos que todos sabemos, as organizações não governamentais não olham o ruído como uma prioridade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A rua transformada em rio

Não tenho imagens para apresentar, as quais seriam a melhor demonstração do que tenho para dizer, como muitos sabem a chuva desta noite e o esquecimento da limpeza e manutenção de algumas sarjetas transformaram a zona do Metro do Lumiar, Junta de Freguesia e parte da Alameda das Linhas de Torres num verdadeiro rio, aguardado dezenas de pessoas para atravessarem os escassos metros para entrarem na estação do Metropolitano. Por outro lado, automobilistas e motoristas dos transportes públicos estiveram em risco de ver as viaturas inundadas. Sei que choveu imenso esta noite e esta manhã, contudo não creio que tenha sido a única causa. Não sei identificar as causas - ou é o Eixo Norte-Sul que atira tudo para o Lumiar ou a Alta de Lisboa que não consegue drenar tanta água. Sei que mal chove torna-se dificil atravessar a Estrada da Torre e a Azinhaga da Cidade, bem perto da Junta de Freguesia, a sorte é que a chuva tem sido pouca, sendo também o azar, pois assim esquece.
Nem quero imaginar qual a situação dos moradores do Olival Basto, a julgar pela água a correr Calçada de Carriche abaixo a situação deve ser delicada. Nem a propósito ontem à noite a RTP recordou as cheias de 1967, embora num registo que ficaria melhor em documentário, evitando-se assim explorar desgraças alheias em directo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Não posso acreditar

Apesar de me ter sido subtraído património e de ter sido invadida a minha paz não alimentei qualquer esperança de recuperar os objectos, até porque não sei quais as iniciativas da polícia. O que estranhei ontem ao chegar a casa foi ter na caixa do correio um postal do Ministério Público a informar-me que o processo tinha sido arquivado. Bolas! A cada dia que passa ainda me sinto inseguro e o processo menos de 1 mês e meio depois vai para o esquecimento! Sem mais comentários...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Oportunismo

No meio de tudo o que me aconteceu devo referir duas situações que vieram agravar ainda mais a minha mágoa e revolta. A primeira situação ocorreu logo na manhã seguinte, nessa altura achei que uma das prioridades seria mudar a fechadura, pois tinha ficado sem chave e não tinha a absoluta certeza de ter ou não a minha morada na carteira. Após duas ou três tentativas consegui ser atendido numa das empresas, expliquei o que se passava e a senhora disse-me que dadas as características da fechadura seria 300€, não tive outro remédio. Cerca de 1hora depois chega o serralheiro, olha para a fechadura e minutos depois sai para ir ao armazém buscar a nova. Até aqui tudo bem. O problema surge depois no momento do pagamento, os 300€ tinham mudado de cor, com IVA (pois se ia apresentar queixa à polícia e não fazia ideia do andamento do processo, etc. etc., era natural que assim fosse). Paguei 480€ porque alegadamente o funcionário me perdoou 4€. Em estado de choque como estava portei-me como um verdadeiro português, não reclamei, não deixo de denunciar a situação e apesar de tarde ainda vou reclamar pelo menos por uma questão de consciência.
A segunda situação ocorreu mais recentemente. Tinha ficado sem o portátil e a placa da internet, tal como acontece nos telemóveis achei natural pedir uma segunda via e outra placa. No mesmo dia falei com duas pessoas e obtive respostas idênticas: segunda via sim, mas se comprar outra placa terá de assinar outro contrato e ficar a pagar ambos até terminar a vinculação, sendo que ainda perguntei se vendiam "placas livres", mas de nada serviu, pois não vendem. Fiquei fulo e só não gritei pois não me ouviria, com tanta coisa a acontecer até surdo fiquei. Valeu a paciência da segunda pessoa que me atendeu, a qual enviou aos serviços uma sugestão minha, eu estava disposto a comprar a nova placa e a assinar nova vinculação mas pedia para cessarem o contrato anterior. Posteriormente um amigo disse-me que outro amigo tinha uma placa para vender, pelo que acabei por comprar apenas a segunda via. Entretanto a operadora respondeu positivamente à minha sugestão, mas nessa altura já tinha comprado a placa.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Actualização do blog

Peço desculpa pelo facto de não dar a necessária atenção ao blog, mas depois do acontecido e de várias preocupações anexas torna-se díficil proceder a tal actualização, até porque fiquei sem computador e placa de internet, veremos se a situação "normaliza".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Perigo eminente

Ainda em estado de choque com o que me aconteceu, até porque me deixou numa situação que se poderá complicar, uma vez que fiquei sem o portátil e sem a internet (além de outras coisas), associado aos custos da mudança da fechadura, da renovação dos documentos, etc. etc. e ao facto de aguardar o início da bolsa de doutoramento, o que aumenta as preocupações... Para não falar da insegurança de cada dia.
Mudando de assunto, venho sobretudo alertar para o perigo que esta brecha existente no início da Rua do Lumiar representa. Esta imagem sem bem se lembram tem uns meses, se na altura a situação não deixa antever coisa boa, agora é enorme o risco de queda daquele pequeno espaço ajardinado. Apesar de este ser um Inverno seco a brecha tem agora o triplo do tamanho e todo o muro tem enormes brechas. Sei que as finanças da autarquia não ajudam a procurar soluções, todavia é urgente que surjam, fica claro que não basta colocar barreiras, até porque têm sido destruídas. Além do perigo que representa, sobretudo para os peões, pois o trânsito está cortado como sabem, é uma triste imagem de degradação da freguesia e da cidade.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Assim é Carriche II

Naturalmente liguei na altura para a polícia e no dia seguinte apresentei queixa na Esquadra de Telheiras, até porque sem essa queixa não conseguiria levantar dinheiro, não conseguiria pedir novo bilhete de identidade, etc. etc. Apesar da boa vontade da polícia a questão não passa apenas por aí, sempre defendi que a degradação da zona favorece situações como esta, como factor agravente está o facto de existirem bairros potencialmente perigosos nas redondezas. A solução passa por policiamento de proximidade, o que pode minorar o sentimento de insegurança dos cidadãos, poderá passar por vídeo-vigilância, mas terá de passar obrigatoriamente pela recuperação da Calçada de Carriche.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Assim é Carriche

Falei no início da criação do blog dos perigos que representa a não requalificação da Calçada de Carriche e das áreas adjacentes, não suporia na altura que seria uma das vítimas. Digo isto porque no passado dia 1 de Janeiro, estranha maneira de começar o ano, ao final da tarde, após ter saído do autocarro 106 e me preparar para atravessar a Calçada de Carriche na zona da passagem superior foi abordado por 3 bandidos que me roubaram, nomeadamente, o meu portátil e a ligação à internet, bem como a minha máquina fotográfica reflex, para além da carteira, chaves e diversos documentos. Sendo possível que tenham saído do autocarro e tenham esperado pelo momento oportuno, como estive fora alguns dias vinha pesado, pelo que necessitei de passar na passadeira, foi enquanto esperava o verde que tudo aconteceu. Acho entretanto incrível que das dezenas de viaturas que pararam no semáforo nenhum dos seus ocupantes tenha no mínimo ligado para a polícia. Não faço questão de partilhar aqui a minha vida pessoal mas não o posso deixar de fazer, pois qualquer um de nós está em risco.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Votos de Bom Natal

Confesso que não sou fã do Natal e este período não é especialmente do meu agrado, apesar de ter tido uma infância e adolescência próximo da Igreja e de pessoas com fé não ligo nada a estas coisas, pior ainda, acho estranho esta mistura entre valores laicos e religião, muito vivisel nas iluminações de Natal. Apesar de tudo isso reconheço que a religião tem um peso considerável na nossa civilização, não posso menosprezar essa importância, sobretudo nos valores e na própria cultura dita ocidental.
Deixando as discussões de lado, venho apenas deixar os meus VOTOS DE BOM NATAL a quem passar por estas bandas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Capacidade de adaptação

Não sei se é visto por todos, mas este pavão pode ver-se a qualquer momento no jardim do Campo Grande, neste caso diria no parque de estacionamento, pois sempre que o vejo é junto às paragens de autocarro quem desce, bem perto da Faculdade de Ciências. Não deu para tirar uma foto como desejaria pois podia arriscar-me a ficar sem a máquina, nada tenho contra os arrumadores mas fica essa sensação de risco, por isso tirei uma foto rapidamente e fui embora.
É de facto incrível a capacidade de adaptação deste pavão (e de outros por certo). Com dezenas de pessoas a passar ele leva a sua vidinha na "boa".

domingo, 2 de dezembro de 2007

O Natal de alguns

A fotografia foi tirada sem flash externo e em jeito de teste, de qualquer modo serve para mostrar a imagem natalícia da Junta de Freguesia, é pena que não seja geral. Não pensem os eventuais visitantes que estou a criticar a referida Junta, na verdade ainda não me dei ao trabalho de ver quem a constitui, seja qual for a sua cor política deve zelar pelos moradores de toda a freguesia, isso é o que realmente importa.

A prometida requalificação

Tudo indica que a prometida requalificação se ficará por aqui, quando as coisas não são devidamente planeadadas e/ou não é assumido um compromisso público o que acontece é que tudo se dissolve em promessas. De nada parece ter servido a abertura do troço do Eixo Norte-Sul, pois o trânsito continua a afectar a Calçada de Carriche, embora sem saber os números, a verdade é que para quem cá vive não se nota qualquer diferença, não existe qualquer intervenção no sentido da requalificação, quer urbanística, quer a alteração pura e simples do alcatrão para um piso menos lesivo dos nossos ouvidos ou a colocação de barreiras sonoras. Talvez nas próximas eleições surjam mais promessas, o problema é que a degradação desta zona da cidade pode conduzir a fenómenos de abandono e insegurança, isto na perspectiva optimista.


quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Deixem passar o progresso

Não conheço a história desta "Aula Infantil Cantina e Balneário", provavelmente surgia na versão tardia do movimento higienista do final do séc. XIX/início do séc. XX. Seja como for, do ponto de vista do ordenamento e do respeito pelo passado é uma afronta, quem por lá passa todos os dias pode muito bem perguntar: como foi possível entalar este pedaço de Lisboa entre dois prédios, ainda por cima feios?