quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ruído ruído ruído - alguém o cale

A comunicação social revelou ontem e revela hoje que um estudo da Federação Europeia para os Transportes e Ambiente aponta o ruído como a causa de morte de 50 mil pessoas por ano na União Europeia, adicionalmente é também a causa de doenças do coração que afecta 200 mil habitantes da UE todos os anos. Os dados são preocupantes, contudo mais preocupante parece ser o facto do problema do ruído não fazer parte da agenda política. Aliás, nem da agenda política, nem verdadeiramente da mediática, nem da agenda pública. Ainda me pergunto se sou o único afectado pelo ruído. Eventualmente o elevado número de apartamentos à venda constantemente na Calçada de Carriche terá como motivo o ruído. Pessoalmente confesso-me agustiado com o problema e se não forem tomadas medidas será esse o caminho a seguir. Não entendo, nem aceito a dualidade de critérios relativamente ao Eixo Norte-Sul. Pior ainda, não vejo qualquer tipo de mobilização capaz de pressionar os poderes políticos a resolver o problema do ruído na Calçada de Carriche, não existe ou pelo menos não conheço nenhuma associação de moradores, os partidos só falam na questão nos momentos que todos sabemos, as organizações não governamentais não olham o ruído como uma prioridade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A rua transformada em rio

Não tenho imagens para apresentar, as quais seriam a melhor demonstração do que tenho para dizer, como muitos sabem a chuva desta noite e o esquecimento da limpeza e manutenção de algumas sarjetas transformaram a zona do Metro do Lumiar, Junta de Freguesia e parte da Alameda das Linhas de Torres num verdadeiro rio, aguardado dezenas de pessoas para atravessarem os escassos metros para entrarem na estação do Metropolitano. Por outro lado, automobilistas e motoristas dos transportes públicos estiveram em risco de ver as viaturas inundadas. Sei que choveu imenso esta noite e esta manhã, contudo não creio que tenha sido a única causa. Não sei identificar as causas - ou é o Eixo Norte-Sul que atira tudo para o Lumiar ou a Alta de Lisboa que não consegue drenar tanta água. Sei que mal chove torna-se dificil atravessar a Estrada da Torre e a Azinhaga da Cidade, bem perto da Junta de Freguesia, a sorte é que a chuva tem sido pouca, sendo também o azar, pois assim esquece.
Nem quero imaginar qual a situação dos moradores do Olival Basto, a julgar pela água a correr Calçada de Carriche abaixo a situação deve ser delicada. Nem a propósito ontem à noite a RTP recordou as cheias de 1967, embora num registo que ficaria melhor em documentário, evitando-se assim explorar desgraças alheias em directo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Não posso acreditar

Apesar de me ter sido subtraído património e de ter sido invadida a minha paz não alimentei qualquer esperança de recuperar os objectos, até porque não sei quais as iniciativas da polícia. O que estranhei ontem ao chegar a casa foi ter na caixa do correio um postal do Ministério Público a informar-me que o processo tinha sido arquivado. Bolas! A cada dia que passa ainda me sinto inseguro e o processo menos de 1 mês e meio depois vai para o esquecimento! Sem mais comentários...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Oportunismo

No meio de tudo o que me aconteceu devo referir duas situações que vieram agravar ainda mais a minha mágoa e revolta. A primeira situação ocorreu logo na manhã seguinte, nessa altura achei que uma das prioridades seria mudar a fechadura, pois tinha ficado sem chave e não tinha a absoluta certeza de ter ou não a minha morada na carteira. Após duas ou três tentativas consegui ser atendido numa das empresas, expliquei o que se passava e a senhora disse-me que dadas as características da fechadura seria 300€, não tive outro remédio. Cerca de 1hora depois chega o serralheiro, olha para a fechadura e minutos depois sai para ir ao armazém buscar a nova. Até aqui tudo bem. O problema surge depois no momento do pagamento, os 300€ tinham mudado de cor, com IVA (pois se ia apresentar queixa à polícia e não fazia ideia do andamento do processo, etc. etc., era natural que assim fosse). Paguei 480€ porque alegadamente o funcionário me perdoou 4€. Em estado de choque como estava portei-me como um verdadeiro português, não reclamei, não deixo de denunciar a situação e apesar de tarde ainda vou reclamar pelo menos por uma questão de consciência.
A segunda situação ocorreu mais recentemente. Tinha ficado sem o portátil e a placa da internet, tal como acontece nos telemóveis achei natural pedir uma segunda via e outra placa. No mesmo dia falei com duas pessoas e obtive respostas idênticas: segunda via sim, mas se comprar outra placa terá de assinar outro contrato e ficar a pagar ambos até terminar a vinculação, sendo que ainda perguntei se vendiam "placas livres", mas de nada serviu, pois não vendem. Fiquei fulo e só não gritei pois não me ouviria, com tanta coisa a acontecer até surdo fiquei. Valeu a paciência da segunda pessoa que me atendeu, a qual enviou aos serviços uma sugestão minha, eu estava disposto a comprar a nova placa e a assinar nova vinculação mas pedia para cessarem o contrato anterior. Posteriormente um amigo disse-me que outro amigo tinha uma placa para vender, pelo que acabei por comprar apenas a segunda via. Entretanto a operadora respondeu positivamente à minha sugestão, mas nessa altura já tinha comprado a placa.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Actualização do blog

Peço desculpa pelo facto de não dar a necessária atenção ao blog, mas depois do acontecido e de várias preocupações anexas torna-se díficil proceder a tal actualização, até porque fiquei sem computador e placa de internet, veremos se a situação "normaliza".