Este trânsito infernal (digo isto mas não tenho carro, mesmo asim acredito que não mudaria de opinião) não afecta somente os moradores da Calçada de Carriche, exemplos não faltam, bons exemplos de muito maus exemplos. As imagens mostram o estado de degradação, pelo menos exterior, em que se encontra a ermida de São Sebastião, em pleno Paço do Lumiar, no Largo de S. Sebastião. Na ausência de uma solução que condicione o trânsito não vai longe não. Em tantos anos nunca foi colocada em prática pelo menos a possibilidade do trânsito se efectuar apenas num sentido.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O fim da Calçada
O fim da Calçada ou o princípio do visitante ser engolido por prédios e mais prédios. A situação agrav-se neste fim ou princípio da Calçada por tal ser sinónimo de cheias, com a falta de adequados sistemas de drenagem das águas pluviais lá vai a água pela Calçada abaixo. Na verdade o fundo da Calçada corresponde a leito de cheia.
Aqui "O fim da Calçada" não significa que seja requalificada e transformada numa avenida moderna, arejada, verde, saudável, mas refere-se apenas aos arrabaldes, sendo que na prática até significa o início, uma vez que a leitura é feita a partir de Odivelas.
sábado, 27 de outubro de 2007
Um problema nunca vem só
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Bons ares? Hum...
Click para ver melhor
Fonte: http://www.qualar.org/
A imagem é folha de Excel com a lista das estações da rede QualAr na região Área Metropolitana de Lisboa, lado Norte, por poluente. Mais do que os dados em si, que necessitam de ser validados e para melhor se entenderem precisam dos valores limite de referência, encontramos pelo menos dois dados imediatos:
1. A Estação mais próxima da Calçada de Carriche fica em Odivelas, numa zona de vale e numa zona de desaceleração, ao contrário da Calçada que é uma zona em que as viaturas são sujeitas a um esforço maior.
2. Não sei se é apenas de hoje, mas não estão disponíveis os dados sobre as Partículas, quer PM10, quer PM 2,5. De qualquer modo, mesmo a estarem disponíveis, como a Calçada não tem uma Estação de Medição ficariamos na mesma.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Os tapa desgraças
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Tudo pelo trânsito
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Vai e vem
Faltou dizer que com o vai e vem, neste caso o da minha vida, pode este espaço ser também um espaço aberto à participação, desde que construtiva, independente e séria. Mera coincidência, pois foi criado assim com outros objectivos mas é aqui que na verdade faz sentido.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O recurso a outros recursos
Por certo vão dizer que esta montagem parece carnavalesca, claro que é. Mas acredito que se ajusta à situação. Vejam os holofotes, vejam as prioridades da agenda política, tudo apontado para o Eixo Norte-Sul.
O problema destas tecnologias é que funcionam bem uma vez, na vez seguinte é uma lotaria.
Carriche na grande tela?
Pelo aparato a que acabei de assistir parece que a Calçada e o seu ruído vai ter direiro ser figurante num qualquer filme (contando que não é numa novela). Pelo tipo de equipamento que consegui ver, embora ainda estivesse a uns metros, tudo indica que sim, pelo menos uma das cenas com um actor a descer as escadas metálicas foi filmada na parte superior do restaurante chinês. Esse aparato parecia especialmente preparado para captar o ruído, veremos se falará mais alto ou se será apenas uma manobra estética.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Agora protejam-nos também
Porquê esta iniciativa?
Não que mova aqui qualquer registo auto-biográfico talvez seja conveniente deixar algumas palavras sobre o motivo deste blog, antes disso, pórem, de referir que será sempre o registo do possível, quer em termos de disponibilidade, quer em termos de conhecimento do problema, sobretudo dos seus antecedentes. Em Agosto de 2005 mudei-me para bem perto da Calçada de Carriche, na altura morava nos arredores e preferi comprar um pequeno apartamento em Lisboa, estava a precisar de mudar de ares, além disso, apesar de ser já de meia idade nunca tive carro e vir para Lisboa era estar perto de quase tudo, ainda hoje assim penso mas ainda gostaria de ter o dito carrito. Na altura não conhecia a zona, apenas do bate boca. Dois anos depois não estou arrependido, também não iria criar este blog para manifestar o meu arrependimento.
Tenho dedicado algum do meu tempo a outros blogs e outras causas, neste caso acho estranho que morando tanta gente nesta área não existam blogs ou outras iniciativas para apresentar os seus problemas e as suas potencialidades. Farto de esperar avancei eu com a ideia, embora espere que outras similares acabem por surgir.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Carriche, a pista dos aceleras
Não basta ser uma auto-estrada em plena cidade, com a agravante de, ao contrário de situações similares, não ter as ditas barreiras sonoras, a Calçada de Carriche também se destaca por não ter qualquer limitador de velocidade. Temos uma verdadeira pista para aceleras à nossa porta, ou à nossa janela. Não se entende existir esta diferenciação de critérios: vias com menor impacto sobre a qualidade de vida das pessoas tem bandas sonoras, limitadores, câmaras, sistemas sofisticados a limitar a velocidade. Na Calçada de Carriche não existe nada, apenas um piso irregular e pouco dado ao combate ao ruído. É verdade, existe também o risco de atropelamento em plena passadeira com o semáforo vermelho para os automóveis (existem aliás 2 semáforos quase seguidos antes do jardim do Monteiro Mor (pouco antes dos Museus do Traje e do Teatro). Mas com dois parece que o perigo também é a dobrar, uma vez que são constantes as transgressões - cada vez que o semáforo fica vermelhor acredito que haverá vários transgressores.
sábado, 13 de outubro de 2007
Vejam as diferenças
Ruído de fim-de-semana na Calçada de Carriche
Se assim é ao fim-de-semana....
Bem, parece que o vídeo não quer ajudar, apesar dos esforços.
Bem, parece que o vídeo não quer ajudar, apesar dos esforços.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Um dia vem abaixo
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Afinal o que mudou?
Um dia depois da abertura do Eixo Norte-Sul a única mudança a registar foi a diminuição de trânsito na rua do Lumiar, mas não sei se por coincidência do fim das obras, que assim permite melhor fluidez. O certo é que ainda ontem pela manhã a fila perdia-se pela Calçada de Carriche abaixo em direcção à dita rua e na entrada mais acima dava a volta quase até aos Inválidos do Comércio.
A propósito a entrada da Rua do Lumiar (creio que já é essa rua) tem um desvio que deveria ser para reparação do muro abaixo, dado o risco eminente de queda, mas o desvio para cada vez mais permanente, sendo que vindo o inverno o risco do muro ir abaixo é enorme, o que causará transtorno sobretudo aos peões que queiram subir as escadas, mas pode também causar danos no prédio vizinho.
Como o blog está apenas em fase de arranque inseri até agora apenas algumas fotos que possuía, logo que possível tratatarei de tirar mais, pois como diz o ditado (se não é ditado tem-se institucionalizado como tal) "uma imagem vale mais que mil palavras".
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
A desgraça de Carriche
Requalifiquem a Calçada de Carriche, porra!
Hoje é o dia perfeito para inaugurar este pequeno espaço sobre a Calçada de Carriche e o Lumiar, nomeadamente sobre o abandono crescente da Calçada e o olhar exacerbado sobre o Lumiar, tão acentuado que descer em direcção a Odivelas praticamente corresponde a descer de classe social e, por outro lado, corresponder a descer na ordem de prioridades da autarquia.
No dia em que se inaugura o troço final do Eixo Norte-Sul, pela minha parte enquanto morador na Calçada de Carriche, no mínimo, tendo em conta que o combate ao ruído foi umas das prioridades da nova via espero, espero ver igual intervenção na Calçada e que seja intervenção urgente, caso contrário mantém-se este atentado à qualidade de vida e este promotor de degradação urbanística.
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